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Isto é curioso.

Há dias que passam incólumes, nada acontece, tudo fica numa extrema paz de alma. Há outros dias que nem por isso.
Hoje é um desses dias em que nem por isso. Muita coisa aconteceu, muita confusão, tudo ao mesmo tempo, tudo muito “nem por isso”.

Estava aqui agora num breve momento de pausa a pensar numa coisa gira:

A neurolinguística.

Ao pesquisar num dos vários dicionários online encontrei apenas estas definições:

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neurolinguística

fem. sing. de neurolinguístico
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linguística

s. f., estudo das línguas, nas suas relações e nos seus princípios, leis fonéticas e semânticas, morfologia, raízes, etc. ;
estudo histórico e comparativo das línguas;
filologia;
glotologia
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Ora então, segundo as minhas palavras de leigo que sou, a neurolinguística estuda a influência que a linguagem utilizada tem na nossa mente. Por experiências efectuadas por mim e que vi outros fazerem, sei que existe uma influência. Esta pode ser mais ou menos forte consoante o indivíduo ou a situação, mas está lá.

Por exemplo:

Se utilizarmos a expressão: “Isto é muito complicado, não consigo fazê-lo” é claro que o fracasso está de facto muito mais próximo, porque já estamos com uma pré-disposição latente para não conseguir fazer algo.

Se em vez da anterior, utilizarmos: “Isto é difícil ou trabalhoso ou complexo, mas eu vou conseguir fazê-lo”, então neste caso a probabilidade para o sucesso é muito maior.

Eu acredito que a mente controla a matéria; há vários exemplos disso no nosso dia-a-dia e nem sequer nos apercebemos deles:

O nosso coração só bate enquanto a nossa mente lhe der essa ordem, nós só respiramos enquanto a nossa mente ordenar a inspiração e expiração, aliás, todo o nosso corpo funciona porque a nossa mente assim o ordena. A porta de casa abre-se quando a nossa mente ordena à nossa mão que segure nela para a abrir. O nosso carro só anda porque a nossa mente ordena o nosso ao nosso corpo que o conduza. E há muitos outros exemplos.

Posto isto, eu acho que nós somos responsáveis por tudo aquilo que fazemos, a nós e aos outros. Se todos assumirem as responsabilidades pelo que fazem, acreditem que muitas chatices são evitadas. Não aceito desculpas do tipo: “Ah, eu fiz isto porque o fulano ou fulana me fez aquilo!” NÃO! Uma pessoa faz algo porque quer, é responsável.

Exemplo:

Um homem provoca um segundo homem e este dá um atesto de porrada ao primeiro. Ao ser questionado sobre a situação diz que bateu no primeiro porque ele estava a provocá-lo e que não havia outra opção a não ser bater-lhe para ver se ele se calava.
Há sempre opções, há sempre alternativas, embora nem sempre estejam à vista. O segundo homem podia simplesmente ignorar as provocações, podia simplesmente virar costas.

Resumindo e baralhando: O primeiro homem é responsável por provocar o segundo homem. O segundo homem é responsável por ter reagido em vez de agir, dando um atesto de porrada ao primeiro.

3 thoughts on “Isto é curioso.”

  1. Não me esqueci do início deste teu post. Para mim, o dia também não foi nada por aí além; pior: foi um dia complicado.
    E depois disso queres ver se me baralhas a mente?!

    Post muito interessante. Parabéns.

  2. … aconteceram tantas coisas!! que até mudaste de visual! e isso tenho a certeza que fizeste porque quiseste, com responsabilidade e bom gosto!

    gosto do post, denso de conteúdo!! 🙂

  3. legível: Há dias assim… Não quero baralhar a mente de quem lê mais do que quero “desbaralhá-la”. Quis apenas transmitir a minha opinião sobre um determinado assunto.
    Ainda bem que gostaste do post, fico contente… :o)

    segurademim: é verdade, mudei o visual, mas ainda não estou plenamente satisfeito com ele. Ainda estou à procura de mais algumas coisitas.
    Obrigado pelo elogio ao post. :o)

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