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Blá, blá…

São neste momento cinco horas e três minutos da tarde; sim, da tarde. Para muita gente é a hora do chá, para muitos outros é a hora de saída do trabalho e … quer dizer.. é hora de muita coisa para muita gente. Para mim, decidi que é hora de escrever qualquer coisa. Estou a adoptar a técnica que descrevi no texto que traduzi aqui num post anterior (procurem, estou com preguiça para colocar o link), ou seja, estou para aqui a deitar para o bloco de notas, todas as palavras que me vão surgindo na mente. Por enquanto o texto está coerente, o que significa que o lado racional do meu cérebro está em alta e o meu lado criativo está um pouco mais abaixo, ou se calhar nem por isso… Vai na volta o meu lado criativo está apenas numa alta um pouco menos alta que o meu lado racional.
Vou experimentar bloquear o meu lado esquerdo do cérebro e dar espaço ao meu lado direito para correr em liberdade e mandar toda a criatividade cá para fora. Bem, na verdade, a minha metade direita do cérebro não vai correr livremente, como é óbvio, isto é apenas uma força de expressão. Gosto muito de utilizar forças de expressão. Aliás, eu como bom sagitário que sou gosto muito de figuras de estilo sendo a minha favorita a hipérbole. Quando conto uma história gosto sempre de acrescentar algumas coisitas, ou melhor, eu não acrescento muito, eu exagero nos acontecimentos relatados. Faço isto para, de certa forma, embelezar a história, para dar mais emoção ao relato.
Já há muito tempo que ouço dizer que os sagitários têm tendencia para o exagero e isto coloca-me aqui um dilema paradoxal. Eu exagero nas histórias que conto porque me está na minha natureza e isso faz mesmo parte das características de um sagitário? Ou será que eu aproveito essa fama de exageradores que os sagitários têm para justificar o exagero que faço nas histórias? É curioso, não é?
Estou neste momento a escrever já o terceiro parágrafo e não estou com vontade de parar. Isto é bom, está a saber-me muito bem recuperar a escrita; estive tanto tempo sem escrever. Não sei bem se era falta de vontade, se era falta de criatividade, ou se a criatividade estava lá mas não conseguia soltá-la. Só sei que me estava a sentir sufocado, escrever para mim é como respirar, é o meu ar. Tal como o meu corpo precisa de ar para respirar, o meu cérebro precisa da escrita para se exercitar. Sinto prazer em estar a pensar em qualquer coisa e vê-la ganhar forma no ecrã ou numa folha de papel. É uma transformação, ou se calhar uma transmutação; a energia mental que percorre o meu cérebro está a transformar-se em energia física no momento em que as palavras vão surgindo (neste caso de uma forma electrónica).
Ainda me lembro das minhas dissertações, textos enormes em que eu me fartava de escrever sobre tudo e sobre nada. Lembro-me do gozo que me dava escrever, escrever até ficar com a mente praticamente vazia. E o gozo que estou a ter em começar a escrever novamente.

Mudando de assunto. No dia três de março vamos ter uma lua cheia a entrar totalmente eclipsada. Isto promete, acho que é um espectáculo digno de se ver. Ainda não sei onde vou estar nesse dia à hora do eclipse e sinceramente não estou preocupado com isso, gosto muito da teoria do logo se vê e como tal, logo se verá.

Pufff… foi-se… já não me apetece escrever mais. Acabaram-se-me as ideias… por agora…