“Bem vindo à linha de apoio a clientes da Oops a sua chamada encontra-se em fila de espera e será atendida muito brevemente”
(…alguns segundos depois…)
– Bom dia, fala Arnaldo Reinaldo da Oops, em que posso ser útil?
– Bom dia, fala António Toino, aqui de Vila Travessa, tá a ver? Olhe estou sem internet.
– Concerteza, diga-me o seu número de contribuinte por favor.
– Nem por favor nem sem favor!
– Perdão?!
– Não lhe dou número de contribuinte coisíssima nenhuma!
– Hummm, OK. Então o seu número de telefone?
– Também não, depois voces não me largam a pevide com as vossas chamadas a vender produtos que não interessam nem ao menino jesus.
– Eu compreendo que queira protejer a sua privacidade, no entanto necessito de algum dado identificativo para poder ajudá-lo.
– Pois olhe, isso eu já não sei, só sei que estou sem internet e quero que você resolva o problema.
– Então e número de conta, tem?
– O quê?! Agora quer o número da minha conta bancária?! Deve ser é maluco!!
– Não. Estou a referir-me ao seu número de cliente.
– Ah, isso tenho. É que vocês começam logo com esses termos demasiado técnicos que a gente fica logo sem entender, tá a ver?
– Sim, claro, compreendo. Então e qual é?
– Qual é o quê?
– Qual é o seu número de cliente?
– Ah, pois. Então espere só um segundo que vou ali buscar uma factura, deve estar lá escrito.
(… mais alguns segundos … bastantes mesmo … )
– Tá lá!?
– Sim, está!
– Então é assim, o número de cliente é o 1734658 (Número riscado para preservar a privacidade do cliente. Que é muito importante)
– Ah, sim, já estou a ver. O Sr. tem o serviço bloqueado por falta de pagamento.
– Falta de pagamento? Mas eu pagei tudo.
– Pois, aqui há a indicação que falta pagar uma factura.
– Só se foi aquela factura que o cão comeu!!
– Pois, de facto o sistema indica que a sua conta tem uma dívida de … hummm … qualquer coisa!
– Qualquer coisa?!?! Então afinal estou a dever ou não?
– Sim.
– Quanto?
– Qualquer coisa…
– Oiça, diga-me lá o valor e as referências para poder pagar essa porcaria!!
– Lamento, mas não poderei dar-lhe essa informação. É confidencial.
– Confidencial?!?!
– Sim, afinal não tenho maneira de provar que o Sr. é o titular do serviço.
– Como não?
– Não me quis fornecer o seu número de contribuinte.
E por aqui acabou o telefonema porque já não sei mais o que inventar… he he he he he
ahahahah
Olha que mesmo inventado, há-de haver casos muito idênticos, não?
Olha, se fosse eu era logo “António, ATACA!!!!”
lolzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Ai… o António é que não!!! *giggles*
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