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Music and Inspiration

Já lá vai algum tempo desde a última vez que escrevi qualquer coisita aqui. Não se pode dizer que seja por falta de tempo, mas ao mesmo tempo acaba por ser falta de tempo; por outro lado também não se pode dizer que seja por falta de inspiração, mas de qualquer forma até digo que tem sido por falta de inspiração.
Neste momento escrevo, tal como tem sido ultimamente, apenas por escrever. Já lá vão sete anos de escrita nesta coisa digital ….

Ok, comecei a escrever isto hoje á tarde, mas entretanto perdi aquela coisa, e parece que agora já a recuperei.
Após vasculhar por alguns vídeos no “tubo” recordei músicas que já não ouvia há anos. Como a que estou a ouvir agora:

I thought i’d found
a reson to live
just like before
when i was a child
only to find
dreams made of sand
would just fall apart
and slip through my hands


but the spirit of life
keeps us strong
and the spirit of life
is the will to carry on


adversity
what have i done to you?
to cause this reclusive silence
that has come between me and you?


and the spirit of life
remains in light
and the spirit of life
remains inside

I never thought it would be quite like this
living outside in mutual bliss
but as long as the veins our arms still stand up
the spirit of life will keep living on.

Spirit by Dead Can Dance

Amazing song by DCD. Nunca me canso de os ouvir. Lembro-me de passar horas deitado num convés de um navio a ouvir a música deles e a admirar as estrelas. Muitas noites passadas assim; sozinho e no entanto sem sentir qualquer solidão.

A minha paixão pelos DCD surgiu quando eu tinha p’rai uns 16 ou 17 anos. Estava a passar umas férias em casa da minha avó e o meu tio costumava levar-me com ele para casa de uns amigos; éramos quatro no total. Passávamos a noite inteira a jogar Mah-jong e a ouvir música. Um dos cd’s que ouvíamos muitas vezes era o Passage in Time; lembro-me de estar a jogar, a conversar e ao mesmo tempo fascinado com a música. Era algo que não tinha um estilo definido, era algo de único. A música entrava pelo corpo dentro, comunicava comigo, relaxava-me, sei lá… era assim uma experiência fantástica.
Desde esse dia em diante, tornaram-se na minha banda favorita e assim permanecem. Ainda hoje sinto arrepios ao ouvir algumas músicas deles, emociono-me com outras, é algo que não se consegue descrever em palavras.

Ouvir e sentir para entender.

2 thoughts on “Music and Inspiration”

  1. Oh yes!!
    E o mais curioso com os Dead Can Dance, é quando nos conhecemos, tu e eu, descobrimos esta paixão comum 🙂

    Lá diz Carlos Tê na música de Rui Veloso ” Não se ama alguém que não ouve a mesma canção”.

    They have a point 😉

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