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Time

O tempo passa. É relativo e passa por nós sem pedir licença. Não tem qualquer paragem, simplesmente permanece num estado de movimento perpétuo. No entanto é relativo. Em determinadas circunstâncias parece que passa mais depressa, noutras mais devagar, mas sempre em movimento. Quando nos sentimos preenchidos, ocupados e principalmente divertidos, o tempo parece voaar, já por outro lado qudando estamos com a nossa própria companhia sem nada para fazer e muito para pensar, o tempo aprece passar mais devagar. Mesmo assim, este nao é sempre o caso.
O silêncio e a solidão são velhos amigos meus. Há alguns dias em que é fácil e agradável estar comigo em silêncio, noutros é mais difícil. E não é por falta de ocupação ou distracção. É mesmo por nao me apetecer qualquer tipo de distracção. Hoje estou num desses dias de neura. Não me apetece fazer grande coisa. Convidaram-me para ir beber um café e vou apenas para coumprir “dever social”. Sei que não sou obrigado a ir, mas forço-me a ir porque sei que é bom para mim.
Desde muito cedo que aprendi a estar na minha companhia apenas, sempre fui um pouco “outsider”, nunca me encaixei bem em lado nenhum. E no entanto sempre me senti bem. Nunca um conformado ou acomodado, apenas contente. Passei e ainda asso longos periodos sem ter qualqer conversa significativa com outras pessoas; para além do essencial do dia-a-dia. Sinto falta de falar, de divagar, de ser ouvido, de ser compreendido. Sinto falta de toque.
Hoje está a ser um dia difícil…

E eu não consigo deixar de pensar em ti… Life goes on… amanhã é outro dia.