“És demasiado bom e às vezes as pessoas aproveitam-se disso”
Esta é uma frase que ouço de pessoas que me são muito próximas. Há razão e verdade nestas palavras. Quando meto na cabeça dar de mim tenho alguma dificuldade em parar.
Sou por natureza um “cuidador”, sinto-me bem a cuidar, a ajudar e faço-o sempre sem esperar nada em troca. Não é algo que faça por qualquer um. I mean.. ajudo o próximo sempre que posso, no entanto, o cuidar de que falo só o dou a pessoas que de facto se aproximam muito de mim.
Sou selectivo nas pessoas que escolho para ter à minha volta, talvez por isso esteja muitas vezes sozinho… As poucas pessoas que deixo estarem por perto têm toda a minha atenção e carinho. Haverá sim, alguém que poderá ter uma atenção mais exclusiva, resta-me encontrar essa pessoa.
Várias vezes ao longo da minha vida me cruzei com pessoas a quem dei essa exclusividade. Umas mereceram, outras nem por isso. Umas nunca mais vi outras continuam a ter-me por perto.
Lembro-me de uma música:
“Com quantas cores
Pintaste a vida
Aos teus amores
A taça erguida”