Hoje de manhã enviaram-me uma parábola. Creio que era uma que já conhecia, mas já não me lembrava dela.
A moral da parábola ficou-me na cabeça:
“this too shall pass”
A impermanência das coisas é algo que tenho vindo a aprender a aceitar com o tempo. Tempos tristes passam, tempos felizes passam, nada é permanente. E tal como descobriu Lavoisier: “nada se perde, tudo se transforma”.
Sou hoje em dia uma pessoa completamente diferente do que era, já mudei e já me transformei várias vezes ao longo da minha vida. Sempre em mudança, aprendizagem constante e fases das mais variadas que podem existir.
Hoje acabei por desabafar com uma pessoa amiga sobre a minha fase presente. Estou a passar uma fase solitária, sinto-me sozinho, e no entanto sinto-me extremamente bem com a minha própria companhia.
Tenho debates comigo próprio em que me digo que me sinto sozinho e respondo que adoro estar sozinho, no entanto faz-me falta companhia e ao mesmo tempo tenho a minha própria companhia que eu adoro. É um vai e vem de ideias e sentires, por vezes opostos.
E no meio de toda esta, aparente, confusão, estou bastante tranquilo, sossegado, descansado.