O tempo continua a passar inexoravelmente. Há dias em que a paciência anda curta e no entanto sigo em frente, para os lados, volto para trás e de novo para a frente.
Não sei bem o que é que sinto. Talvez uma certa apatia e ao mesmo tempo uns pózinhos de tristeza, com umas coisitas de alegria e sem dúvida muita serenidade.
Mesmo no meio de tanta rabugice, refilice, maneira de falar intensta (talvez irritada) mantenho-me sereno.
Acho que no fundo sempre fui assim. Super sereno e no entanto dotado de uma energia e intensidade quase absurdas. Tenho uma “força” ou “resiliência”, como lhe quiserem chamar, que surpreende ou mesmo, choca algumas pessoas (acho eu).
Sempre assim fui, desde criança, quando me dá para fazer algo sou praticamente imparável. Ao mesmo tempo, nada é capaz de me obrigar a fazer algo que eu não queira mesmo fazer.
Vou continuar a ouvir Sergei Prokofiev.